Vida selvagem

Já tinha reparado que nós, portugueses, gostamos do mundo natural e da vida selvagem... Quem não gosta de ver documentários da BBC sobre a vida selvagem? Exemplo disso são os fins das manhãs de Domingo, ou dormimos ou vemos documentários, é típico! Ok, há quem veja a missa, mas isso já são outros quinhentos. Continuando, hoje, enquanto "secava" dentro do carro, encontrei nova prova irrefutável de que somos verdadeiros amantes deste mundo natural povoado de criaturas fantásticas. Estava eu olhando, calmamente, pelo espelho retrovisor quando, eis senão quando, qual David Attenborough, o condutor do carro de trás inicia uma aproximação (bastante arriscada, diria) a um exemplar raro em completo estado selvagem! Fantástico, digam lá? Confesso que a princípio tive alguma dificuldade a identificar a espécie... Hum...Será mesmo? Não não, pelo tamanho não é um macaco... É mesmo isso um Gorila!! Que coragem! Ali diante dos meus olhos um humano dominado por uma coragem avassaladora, aproxima-se e toma contacto directo com um verdadeiro Gorila!... Foi uma momento emocionante...

Claro que, como em tudo nas nossas vidas, rapidamente deixamos de achar graça às situações, ora a aproximação com o Gorila foi breve... Segundos depois enrolou-o (com grande desenrasque, diga-se) entre o polegar e o indicador e atirou-o, friamente, pela janela...

Saudações

Os Mosquitos...

Eu até sou aquele género de pessoa que gosta de estar bem com a vida e de viver em harmonia com mundo e tal, mas há coisas que me tiram do sério, o que é, diga-se de passagem, uma grande chatice...
Esta altura do ano é uma beleza, são as plantas a florir, são os passarinhos a cantar, os primeiros dias quentes a convidar-nos para um passeio ao ar livre, tudo é belo... Porém, lá diz o povo, não há bela sem senão... E qual é o senão deste lindo quadro que acabei de pintar? Os mosquitos... É verdade, esses pequenos e frágeis seres que fazem questão de integrar o nosso lar no seu habitat... Ah que fofinhos que são os mosquitinhos... Apaga-se a luz do quarto e lá vem eles inundar os nossos ouvidos com o seu zumbido irritante! Obviamente acendemos a luz e tentamos encontrar a fonte da nossa irritação... Mas eles são uma espécie superior, imediatamente param o zumbido e pousam num zona escura, assim ninguém os encontra! Apagamos a luz na esperança de já se terem ido embora, mas instantes depois temos novamente o zumbido nos nosso ouvidos!!! Raios! Voltamos a acender a luz e a apagar, acender, apagar até que chegamos à conclusão que isto não vai lá com diplomacia... Vou deixa-lo pensar que está a ganhar terreno... Vou deixa-lo pousar e depois... Zàs!! Duas ou três bofetadas mal sucedidas desistimos da ideia. Próxima estratégia, utilizar os lençóis para nos escondermos :-) confiantes, enfiamos a cabeça debaixo dos lençóis e esperamos não ouvir mais zumbido. Parece funcionar...pelo menos não seremos picados! Dois minutos depois mal conseguimos respirar... Solução levantar um pouco o lençol de forma a ficar um pequeno orifício para respirar... E que aconteceu nesse instante? Lá vem novamente o mosquito!!!
Resta-nos uma última arma... O ALGODÃO, uma pequena porção para cada ouvido e voilá acabou-se o zumbido!!! De manhã, fenistil...
Digam lá se não é de por os nervos em franja???

Saudações