Ando cá a matutar que não era só porque era pequenina e inocente e não tinha noção da realidade... Não... Algo mais profundo, algo relacionado com o nome pinto... Mas vamos retroceder alguns anos, aí uns vinte e quatro (até me custa escrever isto!), tinha eu então uns quatro anitos. Nessa altura ia com alguma frequência à aldeia dos meus pais visitar os nosso familiares e sempre que a natureza o permitia, era presenteada com uma espreitadela à capoeira para ver os pintainhos. Ai que bolinhas de penas tão amarelinhas e fofinhas!!! Deixavam-me sempre pegar num... Com todo o cuidado e delicadeza colocavam-no nas minhas pequenas mãos. "Não apertes!" (Qual quê!? Aquilo para mim era tal e qual um bonequinho anti-stress!). Não o podia deixar cair... Sentia o seu frágil corpo tremer nas minhas mãos e então apertava com mais força... Durante anos da minha vida pensei que este fosse apenas um gesto inocente fruto da minha tão tenra idade, mas hoje tenho sérias dúvidas que assim fosse. Tenho pensado seriamente neste assunto, sim porque eu penso a minha vida volta e meia, quando não tenho nada melhor para pensar, e então fiz algumas associações que podem explicar este meu comportamento. Vejamos: Pintainho - Pinto. Pinto - Pinto da Costa. Ora cá está... Mas não é tudo: Pintainho -Pinto. Pinto - Cores. Cores - Azul. Azul - FCP!! Por favor! Está tudo explicado! Acho que nunca o disse aqui, mas tenho um ou duas, pronto três costelas (das maiores) benfiquistas (o resto de esqueleto é Vitória de Guimarães!). Na verdade, o sangue benfiquista corria-me nas veias, ia lá perder a oportunidade de importunar o FCP e seu Presidente! Ah granda maluca! De pequenino é que se torce o pepino, que é como quem diz aperta o pintainho!
Saudações!
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